- Não se engane sobre sua renda confundindo-a com o limite de cartão de crédito, cheque especial, empréstimo consignado ou demais formas de crédito.
- Não
contrate crédito ofertado por telefone, caixas eletrônicos,
internet ou sempre que faltar tempo para uma
adequada reflexão sobre a necessidade, bem como a capacidade de
pagamento da dívida.
- Nunca
gaste contando com oportunidades de ganhos futuros ainda não confirmadas.
- Não
se endivide para adquirir produtos ou serviços por status ou aparência de
um padrão de vida superior ao seu. Muitas pessoas desestruturam
seu orçamento familiar consumindo por modismos produtos ou serviços
desnecessários e inadequados à sua renda.
Antes de decidir comprar, desocupe sua mente de ideias pré-concebidas,
como:
Mantenha reservas para imprevistos. As aplicações financeiras estão
bem mais acessíveis do que se pensa. Há opções para todas as idades e faixas de
renda, basta conhecer como funciona.
Cuidado com possíveis ilusões do tipo:
"Se eu comprar este terno mais caro, porém mais bonito, serei aprovado na
entrevista para o emprego que tanto espero, assim, logo, logo, compensarei
esse gasto extra".
Sempre que possível, pratique a
poupança prévia evitando ao máximo as compras a prazo e nunca comprometa mais
de 30% de sua renda com empréstimos ou financiamentos.
Caso seu gasto não possa esperar a
formação de uma poupança, opte por prazos de pagamento menores e com
entrada no ato da compra. Sempre que puder, liquide prestações antes do
vencimento, assim você se livra dos juros proporcionais ao
período antecipado.
Cuidado com as armadilhas:
" ...compre agora e comece a
pagar só depois do natal, carnaval, etc..."
"...não deixe de comprar,
parcelamos esse preço pra você em suaves prestações..."
(um produto ou serviço não deixa de
ter um preço inadequado apenas por ser pago aos poucos).
Avalie as reais causas de suas
frustrações para combatê-las de frente pois, sair consumindo para aliviar
tensões e angústias às custas de novas dívidas não eliminará a causa do
problema, mas talvez agravará as atuais dificuldades.
Nunca decida comprar para satisfazer
vontades repentinas. Ao ser seduzido por algo que deseja comprar e não
havia se programado, dê um tempo para refletir procurando antes mudar o
cenário mental. Muitas vezes, aquela vontade " incontrolável" ou
"desesperadora" desaparece.
Não decida comprar sob efeito de
fortes sentimentos como inveja, tristeza, raiva, competitividade,
fome, etc.
Procure compartilhar suas intenções
de consumo ou situação financeira com familiares. Isolamentos sociais
importantes podem sinalizar o início de um
superendividamento.
Saiba que grande parte dos
compradores compulsivos não sabe que possuem o
transtorno. Renegociam suas dívidas pensando em mudar, mas, com
frequência, acabam contraindo novas dívidas entrando em uma
"Roda Viva" difícil de frear.
Não assuma dívidas em benefício de
terceiros.
Jamais informe dados pessoais,
inclusive bancários e de benefício junto ao INSS a estranhos.
Assim, você estará se protegendo de possíveis fraudes.
Cuidado! O convite à
satisfação imediata somado ao impulso pelo consumo e à inexperiência em contar
com imprevistos na organização das próprias finanças são alguns dos
principais motivos do crescimento do superendividamento.
Lembre-se! A publicidade
empenha-se em nos convencer de que atingiremos a felicidade através dos
prazeres de consumo, contudo, a FELICIDADE NÃO ESTÁ NO CONSUMO DE PRODUTOS OU
SERVIÇOS, mas no SIGNIFICADO que damos a eles.
Achei esta matéria com dicas superinteressantes
e gostaria de compartilhar com vocês!
Créditos: http://sistemas.procon.sp.gov.br/procon/categoria.asp?id=575
Forte abraço.
Karine Giordani Machado
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